sábado, 13 de junho de 2015

"Não apostaria contra o Brasil", diz presidente do BID

por Miguel do Rosário

Parece que o mundo já encheu o saco do pessimismo golpista da mídia brasileira.
A Copa do Mundo a desmascarou: ela joga contra o país. Pintou que a Copa seria um caos, e foi uma das melhores copas de todos os tempos.
Os barões da mídia só ficam felizes quando perdemos.
O êxtase dos êxtases foi a derrota de 7 X 1 para Alemanha. Não houve uma grama de generosidade e compaixão pela tristeza nacional, e falamos de um jogo de futebol! A mídia fez de tudo para espezinhar o país e faturar com nossa derrota.
Só que o mundo precisa do Brasil.
Não interessa a nenhum país, nem aos EUA, nem à China, nem à Europa, que o país sofra um debacle econômico.
E todos sabem que somos uma democracia, e que, portanto, as políticas públicas domésticas são negociadas em meio ao tumulto e às controvérsias características de um regime político livre e democrático!
Tudo é mais difícil e mais lento numa democracia.
Em que países conspirações abertas contra o governo prosperariam livremente dentro do próprio Estado? Esse é apenas um dos vícios inerentes ao próprio sistema democrático. Existe liberdade e autonomia nos aparelhos de repressão, no judiciário e no Ministério Público: a mesma autonomia que lhes permite investigar com liberdade, lhes dá brecha para conspirar contra o governo.
A luta contra isso tem de se dar na política, e é por isso que cobramos políticas públicas de fomento à pluralidade na mídia, para que essa luta seja menos desigual.
O mundo sabe o que fizemos aqui nos últimos anos: 1) superamos a fome e a miséria em tempo recorde. 2) Descobrimos o pré-sal; 3) Triplicamos o número de jovens em universidades; 4) Iniciamos grandes obras de infraestrutura (que nunca tinham sido feitas).
Por isso o mundo resolveu ajudar o Brasil.
A China já nos ofereceu mais de R$ 200 bilhões para obras de infraestrutura, incluindo um trem bioceânico que irá integrar a América Latina e abrir, para o Brasil, o mercado asiático.
E agora o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, fez um elogio firme aos governos do PT: “nenhum outro país conseguiu”, disse ele, promover uma ascensão social de 30 milhões de pessoas “de forma tão rápida”.
Moreno alerta ainda que é um erro apostar contra o Brasil.
“O Brasil tem um potencial enorme. Um investidor com visão de longo prazo sabe que há ciclos econômicos, que há momentos bons e ruins. E o que importa é o que significa o Brasil como país: uma economia muito potente, com enormes possibilidades, que continuará progredindo”.
Pois é, Moreno, a gente sabe disso.
O negócio é que há setores poderosos no Brasil que, historicamente, faturam com nosso atraso. Não querem obras de infra-estrutura, querem apenas bancos.
Tanto é assim que ninguém liga para a destruição de empresas de engenharia e construção civil.
Mas ai daquele que tentar tocar num banco ou numa dessas máfias midiáticas!
FHC deu quase 100 bilhões para os bancos, no Proer, para salvá-los.
Já as empresas brasileiras que empregam milhares de pessoas e constróem hidrelétricas, plataformas, pontes e estradas, a mídia e seus tentáculos no Estado não se importam em destruí-las. 
(fonte: http://www.ocafezinho.com/2015/06/12/presidente-do-bid-elogia-governo-dilma/#more-29278)

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