Por Neela Banerjee, Lisa Song e David Hasemyer, no InsideClimate News | Tradução: Gilberto Schittini
Em uma reunião na sede da Exxon Corporation, um
cientista sênior chamado James F. Black dirigiu-se a um grupo de
poderosos homens do petróleo. Falando sem texto enquanto passava por
slides detalhados, Black transmitiu uma séria mensagem: o dióxido de
carbono oriundo do uso mundial de combustíveis fósseis iria aquecer o
planeta e poderia eventualmente colocar a humanidade em perigo.
“Em primeiro lugar, existe um consenso científico
geral de que a maneira mais provável pela qual a humanidade estaria
influenciando o clima global seria pelo dióxido de carbono liberado na
queima de combustíveis fósseis”, Black disse ao Comitê Gerencial da
Exxon, segundo uma versão escrita que ele registrou mais tarde.
Era julho de 1977 quando os líderes da Exxon
receberam essa avaliação contundente, bem antes de o resto do mundo
ouvir falar sobre a crise climática iminente.
Um ano depois, Black, um especialista técnico do topo
da divisão de Pesquisa e Engenharia da Exxon, levou uma versão
atualizada da sua apresentação para uma audiência maior. Ele alertou os
cientistas e gerentes da Exxon de que pesquisadores independentes haviam
estimado que uma duplicação da concentração de dióxido de carbono (CO2)
na atmosfera elevaria a temperatura média global em 2 a 3 graus Celsius
(4 a 5 graus Fahrenheit), e poderia chegar a 10 graus Celsius (18 graus
Fahrenheit) nos polos. As chuvas ficariam mais fortes em algumas
regiões, e outros lugares se tornariam desertos.
“Alguns países se beneficiariam, mas outros teriam
sua produtividade agrícola reduzida ou destruída”, Black disse, conforme
o resumo escrito de sua apresentação de 1978.
Essas apresentações refletiam a incerteza que
permeava os meios científicos sobre os detalhes das mudanças climáticas,
como, por exemplo, o papel desempenhado pelos oceanos na absorção de
emissões. Ainda assim, Black previu que ações rápidas eram necessárias.
“De acordo com o conhecimento atual”, ele escreveu no resumo de 1978,
“estima-se que o homem tenha uma janela de cinco a dez anos antes que a
necessidade de que decisões duras sobre mudanças nas estratégias
energéticas se tornem críticas”
A Exxon respondeu rapidamente. Em meses a companhia
lançou sua própria pesquisa extraordinária sobre o dióxido de carbono
dos combustíveis fósseis e seu impacto na Terra. O programa ambicioso da
Exxon incluía tanto amostragem empírica de CO2 quanto
modelagem climática rigorosa. Ela reuniu um grupo de especialistas que
iria dedicar mais de uma década aprofundando o conhecimento da companhia
sobre esse problema ambiental que oferecia um risco de vida ao ramo do
petróleo.
Então, ao final da década de 1980, a Exxon reduziu
sua pesquisa sobre o dióxido de carbono. Ao invés disso, nas décadas que
se seguiram, a Exxon trabalhou na linha de frente da negação climática (climate denial).
A empresa dedicou a sua musculatura para sustentar esforços na produção
de dúvidas sobre a realidade do aquecimento global que seus próprios
cientistas um dia constataram. Ela articulou politicamente esforços para
bloquear ações federais e internacionais de controle de emissões de
gases de efeito estufa. Ela ajudou a construir um vasto edifício de
desinformação que se mantém de pé até o dia de hoje.
Esse capítulo não contado da história da Exxon, o dia
em que uma das maiores companhias energéticas do mundo se dedicou
ativamente para entender os danos causados pelos combustíveis fósseis,
emergiu de uma investigação de oito meses de duração feita pela
InsideClimate News. Os jornalistas da ICN entrevistaram antigos
empregados da Exxon, cientistas, agentes federais, e consultaram
centenas de páginas de documentos internos da Exxon, muitos deles
escritos entre 1977 e 1986, durante o auge do inovador programa de
pesquisa sobre clima da empresa. A ICN passou um pente fino em milhares
de documentos de arquivos incluindo aqueles tombados na Universidade de
Texas-Austin, no Instituto de Tecnologia de Massachussets-MIT e na
Associação Americana para o Avanço da Ciência.
Os documentos registraram pedidos de orçamento,
prioridades de pesquisa, e debates sobre as descobertas, e revelaram o
arco das atitudes internas da Exxon, seu trabalho sobre clima e quanta
atenção os resultados receberam.
Teve significância particular um projeto lançado em
agosto de 1979, quando a companhia equipou um superpetroleiro com
instrumentos customizados. A missão desse projeto foi de coletar
amostras de dióxido de carbono na atmosfera e nos oceanos ao longo de
uma rota que partiu do Golfo do México até o Golfo Pérsico.
Em 1980, a Exxon reuniu um time de especialistas em
modelagem climática que investigou questões fundamentais sobre a
sensibilidade do clima ao aumento da concentração de dióxido de carbono
no ar. Trabalhando em conjunto com cientistas da universidade e com o
Departamento de Energia dos Estados Unidos, a Exxon lutou para estar na
ponta das investigações sobre o que então era conhecido como efeito
estufa.
A determinação inicial da Exxon em entender os níveis
crescentes de dióxido de carbono surgiu de uma cultura corporativa com
visão de longo prazo, disseram antigos empregados. Eles descreveram uma
companhia que continuamente examinava riscos até o final da linha,
inclusive os fatores ambientais. Nos anos 1970s, a Exxon espelhou sua
divisão de pesquisa nos Laboratórios Bell, contratando cientistas e
engenheiros altamente qualificados.
Em uma resposta escrita a questões sobre a história
de suas pesquisas, o porta-voz da ExxonMobil Richard D. Keil disse que
“desde o tempo em que as mudanças climáticas surgiram pela primeira vez
como tópico para estudos e análises científicas, no final dos anos
1970s, a ExxonMobil se comprometeu com a análise científica, baseada em
fatos sobre esse importante tema”.
“Sempre”, ele disse, “as opiniões e conclusões dos
nossos cientistas e pesquisadores nesse assunto estiveram solidamente
inseridas nos consenso geral da opinião científica do período e nosso
trabalho tem sido guiado pelo princípio fundamental de seguir para onde a
ciência nos levar. O risco de mudança climática é real e exige ação”.
No início das suas investigações climáticas, há quase
quatro décadas atrás, muitos executivos da Exxon, gerentes e cientistas
se imbuíram de um senso de urgência e de missão.
Um gerente do setor de pesquisa da Exxon, Harold N.
Weinberg, compartilhou seus “pensamentos grandiosos” sobre o papel
potencial da Exxon na pesquisa climática em um memorando interno da
companhia, em março de 1978, onde se lia: “Esse pode ser o tipo de
oportunidade que nós estávamos esperando para colocar os recursos de
tecnologia, gestão e liderança da Exxon no contexto de um projeto que
visa o bem da humanidade”.
Seus sentimentos ganharam eco em Henry Shaw, o
cientista que liderou o nascente esforço de da companhia na pesquisa
sobre dióxido de carbono.
“A Exxon precisa desenvolver um time científico de
credibilidade que possa avaliar criticamente as informações geradas
sobre o tema e que seja capaz de dar más notícias, se houver, para a
corporação”, Shaw escreveu para seu chefe Edward E. David, o presidente
setor de Engenharia e Pesquisa da Exxon em 1978. “Este time precisa ser
reconhecido por sua excelência pela comunidade científica, pelo governo e
internamente pela administração da Exxon”.
Irreversível e Catastrófico
A Exxon destinou mais de 1 milhão de dólares em três
anos para o projeto do petroleiro para medição de quão rápido os oceanos
estavam absorvendo CO2. Isso era apenas uma pequena fração
do orçamento anual de 300 milhões de dólares da Exxon Pesquisas, mas a
questão que os cientistas abordaram era uma das maiores incertezas na
ciência do clima: quão rápido poderiam as profundezas oceânicas absorver
o CO2 atmosférico? Se a Exxon pudesse encontrar a resposta, a
empresa poderia saber quanto tempo ainda demoraria até que a acumulação
de CO2 na atmosfera exigisse uma transição no sentido de abandonar o uso dos combustíveis fósseis.
A Exxon também contratou cientistas e matemáticos
para desenvolver modelos climáticos melhores e publicar os resultados de
pesquisa em jornais acadêmicos. Até 1982, os cientistas da própria
companhia, colaborando com pesquisadores de fora, criaram modelos
climáticos rigorosos – programas de computador que simulam o
funcionamento do clima para avaliar o impacto de emissões na temperatura
global. Eles confirmaram o consenso científico emergente: que o
aquecimento poderia ser até pior do que Black havia alertado cinco anos
antes.
A pesquisa da Exxon estabeleceu as bases para uma
cartilha corporativa de 1982 sobre dióxido de carbono e mudança
climática preparada por seu escritório de assuntos ambientais. Marcada
com “não deve ser distribuída externamente”, a cartilha continha
informações que “tiveram grande circulação na administração da Exxon”.
Nela a companhia reconhecia que, apesar dos aspectos desconhecidos
persistentes, para se prevenir o aquecimento global “seriam necessárias
reduções massivas na queima de combustíveis fósseis”.
Caso isso não ocorresse, “há eventos catastróficos em
potencial que precisam ser considerados”, seguiu a cartilha, citando
especialistas independentes. “Quando os efeitos se tornarem mensuráveis,
poderão não mais ser reversíveis”.
A Certeza da Incerteza
Assim como outros na comunidade científica, os
pesquisadores da Exxon reconheceram as incertezas em torno de muitos
aspectos da ciência do clima, especialmente na área de modelagem
preditiva.
“Modelos são controversos”, escreveram Roger Cohen,
chefe de ciências teóricas dos Laboratórios Corporativos de Pesquisa da
Exxon, e seu colega, Richard Werthamer, conselheiro sênior de tecnologia
na Corporação Exxon, num relatório em maio de 1980 sobre o estado do
programa de Exxon de modelagem climática. “Portanto, existem
oportunidades de pesquisa para nós”.
Quando pesquisadores da Exxon confirmavam informações
que a companhia poderia achar perturbadoras, eles não as escondiam
debaixo do tapete.
“Ao longo dos últimos anos um nítido consenso
científico emergiu”, Cohen escreveu em setembro de 1982, relatando sobre
as análises da própria Exxon sobre os modelos climáticos. A duplicação
da concentração de dióxido de carbono na atmosfera produziria um
aquecimento médio global de 3 graus Celsius, mais ou menos 1,5 grau C
(igual a 5 graus Fahrenheit mais ou menos 1,7 grau F).
“Há uma unanimidade na comunidade científica de que
um aumento na temperatura dessa magnitude produziria mudanças
significativas no clima da Terra”, ele escreveu, “inclusive sobre a
distribuição das chuvas e com alterações da biosfera”.
Ele alertou que a publicação dessas conclusões da
companhia iria atrair atenção da mídia, por causa da “conexão entre o
principal negócio da Exxon e o papel da queima de combustíveis fósseis
na contribuição para o aumento no CO2 atmosférico”.
Mesmo assim, ele recomendou a publicação.
“Nossa responsabilidade ética é de permitiu a
publicação de nossa pesquisa na literatura científica”, Cohen escreveu.
“De fato, fazer o contrário seria uma ruptura com o posicionamento
público da Exxon e sua crença ética na honestidade e na integridade”.
A Exxon seguiu seu conselho. Entre 1983 e 1984 seus
pesquisadores publicaram seus resultados em ao menos três artigos
científicos nas revistas Journal of the Atmosferic Sciences e American
Geophysical Union Monograph.
David, chefe de pesquisa da Exxon, disse em uma
conferência sobre aquecimento global financiada pela Exxon em 1982 que
“poucas pessoas tem dúvidas de que o mundo tenha entrado numa transição
enérgica que se afasta da dependência de combustíveis fósseis e avança
para uma combinação de recursos renováveis que não vai gerar problemas
de acumulação de CO2”. A única dúvida, ele disse, era quão rápido isso aconteceria.
Mas o desafio não o atemorizava. “Eu geralmente sou
otimista sobre as chances de sairmos bem desse que é o mais aventureiro
dentre todos os experimentos humanos com o ecossistema”, David disse.
A Exxon se considerava única entre as corporações
devido às suas pesquisas sobre dióxido de carbono e clima. A companhia
ostentou em um relatório de janeiro de 1981, “Estudo Abrangente sobre CO2”,
que nenhuma outra companhia aparentava estar conduzindo pesquisas
domésticas similares sobre o dióxido de carbono, e ela rapidamente
ganhou reputação entre pessoas externas como tendo uma expertise genuína
no assunto.
“Nós estamos muito satisfeitos com as intenções de pesquisa da Exxon sobre a questão do CO2.
Isso representa uma ação muito responsável, que esperamos servir como
modelo para outras contribuições do setor corporativo a pesquisas”,
disse David Slade, gerente do programa de pesquisa sobre dióxido de
carbono do Departamento de Energia do governo federal, em uma carta a
Shaw em maio de 1979. “Isso é realmente um serviço nacional e
internacional”.
Imperativos dos negócios
No início dos anos 1980s pesquisadores da Exxon
costumavam repetir que sua ciência não-enviesada daria à empresa
legitimidade para ajudar e dar forma a leis relacionadas ao clima que
afetariam sua lucratividade.
Ainda assim, executivos corporativos permaneceram
cautelosos ao falar com acionistas da Exxon sobre o aquecimento global e
a influência desempenhada pelo petróleo na sua causa, segundo mostra
uma revisão de arquivos federais.
Também não há menção nesses arquivos de que a preocupação com o CO2 estivesse começando a influenciar as decisões de negócios que a empresa estava tomando.
Ao longo dos anos 1980s, a companhia esteve
preocupada com o desenvolvimento de um enorme campo de gás na costa da
Indonesia, por causa da grande quantidade de CO2 que esse reservatório incomum iria liberar.
A Exxon também estava preocupada com relatórios que
apontavam que óleo sintético feito à base de carvão, areia betuminosa e
gás de xisto poderiam impulsionar significativamente as emissões de CO2.
A companhia estava investindo em combustíveis sintéticos para atender
ao crescimento futuro da demanda, num mundo no qual ela acreditava que
estava ficando sem óleo convencional.
No meio dos anos 1980s, após um inesperado excesso de
óleo que fez os preços colapsar, a Exxon fez cortes severos no seu
pessoal para economizar dinheiro, incluindo muitas pessoas que estavam
trabalhando com o clima. Mas o problema da mudança climática persistiu, e
estava se tornando uma parte mais proeminente do cenário político.
“O Aquecimento Global Começou, Especialistas Dizem ao
Senado”, declarou uma manchete de junho de 1988 de um artigo do New
York Times que descreveu o depoimento ao Congresso de James Hansen da
Nasa, um eminente especialista em clima. As declarações de Hansen
compeliram o Senador Tim Wirth (Democrata, Colorado) a declarar durante a
oitiva que “o Congresso precisar começar a considerar como nós iremos
reduzir ou interromper esse padrão de aquecimento”.
Com as sirenes de alarme repentinamente tocando, a
Exxon começou a financiar esforços para amplificar as dúvidas acerca do
estado da ciência do clima.
A Exxon ajudou a fundar e liderar a Coalizão
Climática Global, uma aliança entre algumas das maiores companhias do
mundo que buscava deter os esforços governamentais de redução das
emissões oriundas de combustíveis fósseis. A Exxon usou o American
Petroleum Institute, um think tank de direita, contribuições de campanha
e seu próprio lobby para impor uma narrativa de que a ciência climática
era incerta demais para que se exigissem reduções em emissões de
combustíveis fósseis.
Enquanto a comunidade internacional se movimentava em
1997 para dar o primeiro passo na redução de emissões via Protocolo de
Kyoto, o presidente e CEO da Exxon, Lee Raymond, defendeu a sua
interrupção.
“Concordemos que há muito que nós ainda não sabemos
realmente sobre como o clima irá mudar no século XXI e além”, Raymond
disse em seu discurso à frete do Congresso Mundial de Petróleo em
Pequim, em outubro de 1997.
“Nós precisamos entender melhor essa questão e,
felizmente, nós temos tempo”, ele disse. “É altamente improvável que a
temperatura no meio do próximo século seja significativamente alterada
se as políticas forem adotadas agora ou daqui a 20 anos”.
Ao longo dos anos, vários cientistas da Exxon que
haviam confirmado o consenso climático durante as pesquisas iniciais,
incluindo Cohen e David, foram para o lado de Raymond, disseminando
visões que andavam na contramão do mainstream científico.
Pagando o Preço
A meia-volta da Exxon sobre a mudança climática rendeu o desprezo da comunidade científica que ela antes havia cortejado.
Em 2006, a Royal Society, a academia de ciências do
Reino Unido, enviou uma dura carta à Exxon acusando-a de ser “imprecisa e
enganadora” na questão sobre incerteza climática. Bob Ward, o gerente
sênior da Academia para comunicação sobre políticas públicas, exigiu que
a Exxon interrompesse o repasse de dinheiro para dúzias de organizações
que ele disse que estavam ativamente distorcendo a ciência.
Em 2008, sob uma pressão crescente de acionistas
ativistas, a companhia anunciou que iria encerrar o apoio a alguns
grupos proeminentes como aqueles que Ward tinha identificado.
Ainda assim, os milhões de dólares que a Exxon gastou
desde os anos 1990s em negacionistas da mudança climática há muito
ultrapassou o que ela uma vez investiu na pesquisa de ponta a bordo do
Esso Atlantic.
“Eles gastaram tanto dinheiro e eles eram a única
companhia que fez esse tipo de pesquisa, até onde eu sei” Edward Garvey,
que foi um pesquisador chave no projeto do petroleiro da Exxon, disse
em uma entrevista recente ao InsideClimate News e Frontline. “Aquela foi
uma oportunidade não apenas para garantir um lugar à mesa, mas para
liderar, em muitos aspectos, um pouco da discussão. E o fato de que eles
escolheram não fazer isso no futuro é um tanto triste”.
Michael Mann, diretor do Centro de Ciências do
Sistema da Terra da Universidade Estadual da Pensilvânia, que tem sido
um alvo frequente de negacionistas climáticos, disse que inação, assim
como ação, tem consequências. Quando ele falou ao InsideClimate News,
ele ainda não sabia desse capítulo da história da Exxon.
“Tudo o que um eminente CEO de combustíveis fósseis
precisava saber era que isso é mais importante do que lucros de
acionistas, se trata do nosso legado”, ele disse. “Mas agora, por causa
do custo da inação – o que eu chamo “penalidade da procrastinação” – nós
enfrentamos uma batalha muito mais dura”.
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No sítio do InsideClimate News há elos para a Parte II da reportagem, com o registro das pesquisas iniciais da Exxon sobre clima; Parte III, uma revisão dos esforços da Exxon em modelagem climática; Parte IV, um mergulho no projeto da Exxon sobre o campo de gás Natuna; Parte V, uma visão sobre os esforços da Exxon na promoção de combustíveis sintéticos; Parte VI, um registro das ênfases da Exxon nas incertezas da ciência sobre clima.
No sítio do InsideClimate News há elos para a Parte II da reportagem, com o registro das pesquisas iniciais da Exxon sobre clima; Parte III, uma revisão dos esforços da Exxon em modelagem climática; Parte IV, um mergulho no projeto da Exxon sobre o campo de gás Natuna; Parte V, uma visão sobre os esforços da Exxon na promoção de combustíveis sintéticos; Parte VI, um registro das ênfases da Exxon nas incertezas da ciência sobre clima.
Também participaram dessa reportagem os membros da
equipe do ICN Zahra Hirji, Paul Horn, Naveena Sadasivam, Sabrina
Shankman e Alexander Wood.
(fonte: http://outraspalavras.net/destaques/quarenta-anos-de-procrastinacao/)
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